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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Stop, Stare and Think.

Eu sei que eu estou andando, mas não sei para onde.
Sei que estou seguindo um caminho, mas não sei qual.

Sei que estou amando, mas não sei o que/quem.

Ah, qual é, não existe verdade absoluta, mesmo essa afirmação sendo questionável.

As vezes preciso ficar sozinha, mas é só por um instante, e só me basta fechar os olhos por uns segundos, que aí não preciso mais.
O que eu mais preciso e sempre precisei, foi do calor humano, da presença de alguém comigo
de um verdadeiro amigo, de verdadeiros amigos.

Eu tenho eles, os vejo todos os dias, mas acho que sou um pouco possessiva,
quando me afasto, sinto muita saudade, mesmo sendo por poucas horas.

E quando não for apenas poucas horas?
forem poucos dias, poucas semanas, poucos meses, poucos ANOS?

Bem, isso não está ao meu alcance agora, e quero que não esteja mesmo.
A solução só vira com o problema, e quando o tiver, pensarei então.

Quando as pessoas falam : "Vivo um dia de cada vez" o que realmente querem dizer com isso?
Que não pensam no amanhã? Que só vivem o hoje? Ah, corta essa. Quem não pensa no amanhã? Quem não tem medo do amanhã? Quem não planeja o seu amanhã? Quem não o espera?

Eu me importo com o amanhã, tenho expectativas. Mas não é por isso que deixo de viver o hoje,
"até porque o hoje, foi ontem, o amanhã" Então eu o esperava e planejava, e é claro que não é sempre que as coisas acontecem como a gente quer, mas é assim e vai ser assim, um ciclo.

Pois bem, eu acredito em Deus, acredito?

Isso é uma lei muito complexa, é acreditar no inacreditável.
Que não discutirei isso agora, até porque é muito para a minha pobre mente.

Muito para uma pobre e insana mente..

HA!

domingo, 25 de maio de 2008

Amor, vida e poesia.

E agora, parece que tudo vai desmoronar.

Oh God.

O meu grande mal, que eu achava que era o meu ponto mais forte em relação às outras meninas era o de que, eu não expressava muito o que eu estava sentindo.
Pois, me enganei.

E agora vivo desse mal, guardando para mim, como sempre essa interminável agonia.
Estava sem ponto de fuga, estava sem saber o que fazer, aí lembrei que podia me passar toda nas letras.
Ora pois, me sentiria melhor.

Na escrita busco para mim, auto consolo, que felizmente ou infelizmente sempre acho.

Ai, meu Deus! O AMOR
É tão difícil dizer essa palavra, tenho até medo dela, mesmo sendo tão simples e tão usada.
Palavra que me agonia, palavra que me intristece, que me desaba, que quando estou rindo na verdade por dentro ela me faz chorar, chorar muito e quase desabar.
Tenho pelo menos a mínima força de conseguir guardar o choro para mim,
pois meninas como eu não choram, não, não choram.

Tá tudo bem, que a culpa de eu sentir tudo isso em prol dessa palavra é minha.
Pois como sempre buscando a segurança, o conforto e a luz
eu fujo dela com medo, muito, muito medo.

Posso ser madura em relação à várias coisas, mas será que sou em relação a essa maldita palavra?
Tantas coisas que vivi, tantas coisas que deixei de viver, tantas fugas que cometi.
Tantos corações despedacei.

As vezes, eu sou um monstro, as vezes sou um simples ser humano,
e as vezes ainda, não sou nada.

Isso não é para ser dramático, é para soar mais poético, pois a vida e tudo que se relaciona à
ela é poesia.
A minha vida não é lá essas poesias inspiradoras, mas é uma poesia, que tem versos
mais bonitos que outros, partes mais interessantes que outras e com rimas melhores que outros.

A minha poesia soa agradável na maior parte das vezes, mas também na maior parte das vezes,
soa sem sentido e sem nexo, e eu tento procurar os fundamentos dela, o porquê daquele verso.
Porque que essa poesia diz isso e não aquilo?
É um paradoxo, baby.

UM PARADOXO.


Viu como é fácil fugir da questão principal a que se discutia?
Pois realmente eu não gosto daquela palavra, não sei como usá-la ainda.

E se eu interferi na vida de algumas pessoas e deixei um rastro daquela palavra impregnada nelas, bem...
Agora elas fazem parte da minha grande poesia.
E um dia essa poesia vai começar a ter versos bonitos e que vão usar aquela palavra.
Eu juro, por minha dignidade que vou aprender a usá-la e vou aperfeiçoá-la, verás tu.

E aplaudirás tu, de pé e emocionado.



Nane's words.

sábado, 10 de maio de 2008

possible?

No, it isn't.

ê dor, cada vez mais, aquelas risadas cada vez mais constantes, cada vez mais desagradáveis,
cada vez mais dominantes escondem cada vez mais aquele sentimento estranho, cada vez mais aquela agonia e insatisfação comigo mesma.
cada vez mais..

sem brincadeira, será que vou ficar maluca igual a minha avó?
Tomara que não, é uma neurose tão, mas tão grande, que as vezes e na maioria das vezes
eu me perco e não me acho mais, é mais do que uma distração, é uma
deslocação de corpo, estou na terra fisicamente, mas mentalente não estou na lua, estou no vácuo, um vazio sem ar.
Poético não?
Já percebi o que origina muitos escritores.. um ato que não cessa NUNCA, o ato de filosofar.
Quando você realmente filosofa, você não tem limite de imaginação e suposição,
os filósofos propriamente ditos, que tem sã consciência sobre tudo, não exploram o ato de filosofar a fundo, porque se explorassem, iam ficar malucos.
É tamanha complexidade, que te faz se questionar se você é você, e se o que você está dizendo é o que você tá dizendo.
Quando as pessoas se veêm malucas, e sem saída, muitas vezes procuram um refúgio para dissipar esse mal.. Muitas vezes, acham o ato de escrever uma solução razoável, pois você passa todos os seus pensamentos de uma forma que não te deixa tão perdido assim.
Já li muitos livros, que parecem ser sem nexo, mas quando você procura a razão do livro, procura saber o porque do livro, você encontra o nexo... ou não.
Depende muito da sua situação de raciocínio, imaginação e VIVÊNCIA.

É, vivência, sim senhor.
como, pois?
Eu só entendi boa parte dos livros, por estar exatamente perdida nas mesmas linhas tortas de pensamento, naquelas filosofias indiscutíveis e inimagináveis por uns sem vivência.
Os sem vivência tem um certo tipo de dizer sim e não perguntar o porquê.
De aceitar os modos de agir e pensar, sem se questionar, sem perguntar sobre tudo.
MAS PORQUÊ?
porquê?
cara, porque to escrevendo isso aqui agora?
Não faço a mínima idéia, sério.