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domingo, 25 de maio de 2008

Amor, vida e poesia.

E agora, parece que tudo vai desmoronar.

Oh God.

O meu grande mal, que eu achava que era o meu ponto mais forte em relação às outras meninas era o de que, eu não expressava muito o que eu estava sentindo.
Pois, me enganei.

E agora vivo desse mal, guardando para mim, como sempre essa interminável agonia.
Estava sem ponto de fuga, estava sem saber o que fazer, aí lembrei que podia me passar toda nas letras.
Ora pois, me sentiria melhor.

Na escrita busco para mim, auto consolo, que felizmente ou infelizmente sempre acho.

Ai, meu Deus! O AMOR
É tão difícil dizer essa palavra, tenho até medo dela, mesmo sendo tão simples e tão usada.
Palavra que me agonia, palavra que me intristece, que me desaba, que quando estou rindo na verdade por dentro ela me faz chorar, chorar muito e quase desabar.
Tenho pelo menos a mínima força de conseguir guardar o choro para mim,
pois meninas como eu não choram, não, não choram.

Tá tudo bem, que a culpa de eu sentir tudo isso em prol dessa palavra é minha.
Pois como sempre buscando a segurança, o conforto e a luz
eu fujo dela com medo, muito, muito medo.

Posso ser madura em relação à várias coisas, mas será que sou em relação a essa maldita palavra?
Tantas coisas que vivi, tantas coisas que deixei de viver, tantas fugas que cometi.
Tantos corações despedacei.

As vezes, eu sou um monstro, as vezes sou um simples ser humano,
e as vezes ainda, não sou nada.

Isso não é para ser dramático, é para soar mais poético, pois a vida e tudo que se relaciona à
ela é poesia.
A minha vida não é lá essas poesias inspiradoras, mas é uma poesia, que tem versos
mais bonitos que outros, partes mais interessantes que outras e com rimas melhores que outros.

A minha poesia soa agradável na maior parte das vezes, mas também na maior parte das vezes,
soa sem sentido e sem nexo, e eu tento procurar os fundamentos dela, o porquê daquele verso.
Porque que essa poesia diz isso e não aquilo?
É um paradoxo, baby.

UM PARADOXO.


Viu como é fácil fugir da questão principal a que se discutia?
Pois realmente eu não gosto daquela palavra, não sei como usá-la ainda.

E se eu interferi na vida de algumas pessoas e deixei um rastro daquela palavra impregnada nelas, bem...
Agora elas fazem parte da minha grande poesia.
E um dia essa poesia vai começar a ter versos bonitos e que vão usar aquela palavra.
Eu juro, por minha dignidade que vou aprender a usá-la e vou aperfeiçoá-la, verás tu.

E aplaudirás tu, de pé e emocionado.



Nane's words.

2 comentários:

Eddie disse...

Nane, realmente você me surpreendeu.
Não sabia que você escrevia tão bem.
Você vai longe xD...
E sobre esse texto aqui, diria que você realmente botou seus sentimentos pra fora xD

Ti amo nina...

Anônimo disse...

eu te entendo.. muito bom mesmo o texto ;d